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quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

O Vaso E A Rosa

"Um dia, num mosteiro zen- budista, com a morte do guardião, foi preciso encontrar um substituto. O grande mestre convocou então todos seus discípulos  para descobrir quem seria o novo sentinela. O mestre, com muita tranquilidade, falou:
- Assumirá o posto, monge que conseguir resolver primeiro o problema que eu vou apresentar. 
Então ele colocou em uma mesinha magnifica, no centro da enorme sala que estavam,e em cima dela, pôs um vaso de porcelana, muito raro, com uma rosa amarela de extraordinário beleza à enfeita-lo, e disse apenas:
- Aqui está o problema!
Todos ficaram olhando a cena. O vaso belíssimo, de valor inestimável, com a maravilhosa flor ao centro. O que representaria? O que fazer? Qual o enigma?
 Nesse instante, um dos discípulos sacou a espada, olhou o mestre e os companheiros e dirigiu-se ao centro da sala. Destruiu tudo, com um só golpe. Tão logo, o discípulo retornou ao seu lugar, o mestre disse:
- Você, é o novo guardião. Não importa que o problema seja algo lindíssimo, se for um problema, precisa ser eliminado. Um problema, é um problema! Mesmo que se trate de uma mulher sensacional, um homem maravilhoso, um grande Amor que acabou. Por mais lindo que seja, ou tenha sido, se não existir mais sentido para ele em sua vida, deve ser suprimido. Muitas pessoas carregam a vida inteira o peso de coisas que foram importantes no passado, mas que hoje, somente ocupam espaço, num lugar indispensável para criar a vida. Os orientais dizem: 'Se beber vinho numa taça cheia de chá, é necessário primeiro colocar o há fora, para então beber o vinho. Ou seja, para aprender o novo, é essencial desaprender o velho. Limpe a sua vida, comece pelas gavetas, armários, até chegar as coisas do passado que não fazem mais nenhum sentido estar ocupando espaço em sua mente. Assim ficará muito mais fácil para você ser feliz."

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