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quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Você e o outro- Anônimo

A todo momento, apregoamos ideias, filosofias de vida em que pensamos acreditar ou em que queremos acreditar; ou, quem sabe ainda, que tentamos fazer alguém acreditar que acreditamos. Mas, até que ponto vivemos as nossas teorias? Até que ponto somos quem pensamos que somos?
Quem é você? Não, não... não quero que preencha nenhum formulário. Quero que se coloque diante do espelho. Será que você é quem gostaria de ser? Ou será que nunca se preocupou com isso? Será que é importante, para você, ser quem gostaria de ser, para gostar da pessoa que é? Talvez, até mesmo, seja indiferente para você, sabe se é alguém, ALGUÉM DE VERDADE, IMPORTANTE, para você e para os outros. Se assim for, esqueça. Rasgue as folhas ou use o verso como rascunho. Caso contrário, pense um pouco e tente descobrir se você vem sendo coerente consigo mesmo.
Às vezes, perdemos longas horas condenando as atitudes das pessoas, mas dificilmente dispensamos alguns minutos para analisar de forma crítica as nossas próprias atitudes. Exigimos respeito, confiança, tolerância, calma, educação,... Mas será que damos tudo isso, para estarmos em condição de cobrar? Ou você é do tipo "faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço"?
Você desempenha papeis diversos na sociedade em que você vive: você é amigo, primo, namorado, filho,pai, aluno, trabalhador, marido, mulher, etc. A cada momento nos encontramos em um lado do cenário, mas, qualquer parte em que estejamos, é importante que não deixamos de ser gente; que não deixamos de perceber que somos quem somos a partir da existência do outro, que também é gente. Ou você é do tipo que acha que o mundo gira em torno de você?
Você é capaz de ser feliz sozinho? Ou é daqueles que gostam de entender aos outros tudo o que se conquistam? Você acredita naquela frase que diz "A felicidade está noa alcance de todos"? Será que não gostaria de unir  as suas alegrias às minhas e fazer a nossa felicidade e quem sabe a de muitos outros?
Talvez se você pensar um puco mais, saberá ser mais feliz, gostar um pouco mais de você, gostar um pouco mais do outro. Fazer com que o outro seja uma extensão de você e que todos nós sejamos o mundo. E se cada um de nós se mostrar, assim, mais bonito diante do espelho, o mundo certamente será mais bonito."
Fonte de Referência:
SESI EMPREENDE- Desenvolvendo atitudes empreendedoras. Caderno educando (Despertando para o futuro) Porto Alegre:, 2006

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