"É como se você quisesse escrever as coisas que gosta de contar ao vento. Mas veja: há uma diferença entre ser do porão e do vento, o porão é escondido, quieto, o vento é ruidoso, impetuoso e ele é fofoqueiro. Sei lá!" Débora Cristina Giehl “... joga tudo pro vento e deixa que volte como uma leve brisa nos teus cabelos. Deixa o tempo”. Daiane Fagundes
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sexta-feira, 21 de dezembro de 2012
Texto do 4° paredão- Rodaldo
"Parte do público pensa que, quando faço o discurso de eliminação, eu só estou falando com vocês. Pobres vocês! Como se vocês pudessem entender e resgistrar alguma coisa nesse momento de aflição extrema. Vocês sabem que, quando eu falo com vocês, vocês funcionam como uma cortina de filó, uma folha de vidro, uma transparência entre mim e eles.
Eles, o público. Vocês são uma lente de aumento que torna mais visível o que se tenta ver, uma lente de aumento para a gente tentar enxergar o que nos apresenta. Como se vocês não soubessem que estou falando com eles. Me perdoe, com vocês. Eles, nós, vós, vocês... Nós tomos somos vocês. E vice-versa.
Há quem diga que surto, pois não, susto. Há quem diga que vocês surtam. Surfem essa onda. Deixem que digam ‘os surtados’... Como no teatro, e nas cortes europeias antigas, quando a plateia ia para ver quem estava nos camarotes e não no palco. Por falar em palco, Fabiana e Ronaldo se acusaram mutuamente de um crime que seria imperdoável: fazer teatro. Não adianta mesmo chorar, atuar, representar. Big Brother não é teatro. Longe disso. É televisão. E por todos os critérios: teatro, tragédia, comédia, telefone, SMS, internet, televisão... Por todos os critérios, está decidido. Por favor, você conhece o caminho de casa, Ronaldo!"
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